Projeto de hidroponia com biofertilizantes
(sistema fechado – ausência de O2) ou aeróbia (sistema aberto – presença de O2) de materiais orgânicos e minerais, visando maior disponibilidade de nutrientes e de microrganismos. A composição química do biofertilizante varia conforme o método de preparo, o tempo de decomposição, a população microbiológica, temperatura e pH do composto, bem como o material que o origina. Uma das principais características do biofertilizante é a presença de microrganismos, responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e liberação de metabólitos, enzimas, vitaminas, toxinas, fenóis, ésteres, ácidos e antibióticos conferindo melhor qualidade à calda orgânica.
Os compostos orgânicos conferem ao solo e às plantas grande quantidade de nutrientes, promovendo melhor adubação do solo e controle de doenças, refletindo no desenvolvimento da cultura. Isso ocorre por que o biofertilizante é uma mistura de microrganismos vivos (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos), os quais, quando disponibilizados as plantas por diferentes métodos, colonizam a rizosfera e/ou o interior da planta e promovem crescimento, por aumentar o fornecimento de nutrientes primários. Assim, a planta nutrida torna-se tolerante ao ataque de fitopatógenos, além da liberação de compostos voláteis pelos mesmos, que podem ocasionar a antibiose.
Na literatura, as pesquisas revelam que os efeitos dos biofertilizantes nas plantas são efetivos no controle de pragas e doenças, aceleração de crescimento e estado nutricional. Nos solos o uso dos biofertilizantes pode contribuir para melhoria física e promover a produção de substâncias húmicas que exercem expressiva importância na fertilidade do solo