projeto de demencia
Esse aumento da idade média da população, por sua vez, traz como consequência a maior incidência de doenças crônico-degenerativas, dentre elas a demência, que é responsável por grande impacto na vida dos pacientes e de seus familiares (Papalia, D. E. & Olds, S. W, 2000).
Dessa forma, com o aumento populacional dos idosos, tem-se revelado crucial, cada vez mais, a implementação de estudos que abranjam esta faixa etária e identifique as mudanças estruturais e funcionais que acompanham as diversas etapas do continuum cognitivo do envelhecimento (CCE).
Segundo Petroiani (2010), é no envelhecimento que ocorrem diversas alterações no sistema nervoso central, como redução do peso encefálico, do fluxo sanguíneo cerebral e do número de neurônios e lentificação da velocidade da condução nervosa, entre outras. Em idosos saudáveis, as mudanças no cérebro geralmente são modestas e fazem pouca diferença no funcionamento (Papalia & Olds 2000).
Quando existe um problema que esteja relacionado com o sistema nervoso central, este pode afetar a cognição, piorando o desempenho em testes cognitivos (principalmente nos testes com controle de tempo) e, pode interferir na capacidade de aprender e lembrar (Argimon, 2006).
Sendo assim, devido a esses, e a outros dados, surgiu a necessidade deste projeto de pesquisa, que tem como objetivo central identificar a dinâmica de progressão de alterações estruturais e funcionais durante o envelhecimento, ao mesmo tempo que verifica o impacto de fatores epigenéticos, representados por anos de educação formal e situação financeira, na reserva cognitiva e nas modificações biológicas cerebrais.
Iremos, então,