projeto de alfabetização e letramento
Falar em alfabetização e letramento dentro da educação e fora dela é um assunto que não se esgotara facilmente, pois a sociedade vem impondo novos padrões de exigência, mesmo diante de novos paradigmas, métodos, teorias psicológicas precisamos nos adaptar ao novo Durante muito tempo a alfabetização foi entendida como mera sistematização do alfabeto somando B+A= A”, isto é, como a aquisição de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas. Em uma sociedade constituída em grande parte por analfabetos e marcada por reduzidas práticas de leitura e escrita, a simples consciência fonológica que permitia aos sujeitos associar sons e letras para produzir/interpretar palavras (ou frases curtas) parecia ser suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.como afirma Soares; Analfabetismo é o estado ou condição da pessoa que é analfabeta. analfabeto é aquele”[...] que não conhece o alfabeto, que não sabe ler e escrever” (SOARES, 2004, p30)
Com o tempo, a superação do analfabetismo em massa e a crescente complexidade de nossas sociedades fazem surgir maiores e mais variadas práticas de uso da língua escrita. Tão fortes são os apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas que já não lhes basta a capacidade de desenhar letras ou decifrar o código da leitura. Seguindo a mesma trajetória dos países desenvolvidos, o final do século XX impôs a praticamente todos os povos a exigência da língua escrita não mais como meta de conhecimento desejável, mas como verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania. Foi no contexto das grandes transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas que o termo “letramento” surgiu [ii] , ampliando o sentido do que tradicionalmente se conhecia por alfabetização (Soares, 2003) .
È verdade que, de certa forma, a aprendizagem da língua materna, quer