Projeto Carajás
PROJETO GRANDE CARAJÁS
ETEC GETULIO VARGAS
SÃO PAULO
2013
2 Introdução
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), um órgão federal, criou, após 1964, os núcleos ou projetos de colonização dirigida na Amazônia e isso atendia à idéia dos governos militares de colonizar essa vasta região. Um dos pré-requisitos para a elaboração do Projeto Grande Carajás foi uma profunda crise financeira que assolava o país na época de sua implantação; o governo intencionava atrair investimentos externos com o intuito de superar a crise. Tendo por base os discursos, havia certa preocupação em realizar um projeto capaz de integrar a Amazônia e pagar a dívida externa também, para resolver os problemas sociais e econômicos do país. E foi em 1967, que um geólogo da empresa U. S. Steel descobriu a reserva de minério de ferro de Carajás. No final dos anos 70 a Vale assumiu sozinha o controle do investimento e então foi lançado o Programa Grande Carajás.
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PGC – Projeto Grande Carajás
História
Na primeira metade da década de 1950 o Programa de Emergência da SPVEA afirmava a existência de minerais na Amazônia. Desde então essa região foi percebida como uma fonte de riqueza potencial, até que no final dos anos 1960 divulgou-se publicamente o conhecimento de jazidas minerais na Serra dos Carajás. Organizou-se um aparato em favor de operacionalizar os recursos minerais, com a mais expressiva iniciativa governamental já realizada na Amazônia. Por meio da realização dessas ações foi possível mapear, controlar e explorar praticamente todo o território.
O Projeto Carajás, oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás (PGC), foi um projeto de exploração mineral, implantado entre 1979 e 1986, na mais rica área mineral do planeta. Estendendo-se por 900 mil km², numa área que corresponde a um décimo do