projeto grande carajas
Reserva riquíssima – O Projeto Grande Carajás (PGC) foi lançado no fim da década de 1970 e teve por objetivo realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais dessa província mineralógica, que é considerada a mais rica do mundo (possui minério de ferro, ouro, estanho, bauxita – nome dado ao minério de alumínio -, manganês, níquel e cobre).
Descoberta – É curioso destacar que foi um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel quem a descobriu em 1967. Devido ao esgotamento das reservas de minério de manganês de alto teor dos Estados Unidos, essa poderosa transnacional vinha pesquisando o subsolo amazônico, desde o início dos anos 1960, à procura de minério de manganês. Posteriormente, levantamentos realizados no local comprovaram a existência de outros minérios.
Área extensa – A jazida mineral de Carajás localiza-se numa grande área de cerca de 895 mil quilômetros quadrados (quase equivalente à área do estado de Mato Grosso, que é de 906.806 quilómetros quadrados). É cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia e abrange terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão.
Recursos agroflorestais – Além da exploração mineral, o Projeto Grande Carajás incluiu também a exploração de recursos agroflorestais, extrativistas, agropecuários, além do aproveitamento do potencial hidrelétrico de alguns rios amazônicos, caso do Tocantins, onde foi construída a hidrelétrica de Tucuruí para fornecer energia elétrica para as indústrias de alumina e alumínio.
EXPLORAÇÃO DE BAUXITA E MEIO AMBIENTE
Ameaça – Os projetos de exploração de bauxita ameaçam o meio ambiente. Nos países desenvolvidos, as pressões sobre as indústrias que purificam a bauxita são grandes. É por essa razão que essas indústrias têm-se instalado nos países subdesenvolvidos, onde as pressões em relação à poluição são menores ou até mesmo inexistentes. A exploração da bauxita pela Mineração Rio do Norte, no vale do Rio