Projeto Grande Carajás
· Programa Grande Carajás
1 – Hidrelétrica de Tucuruí (rio Tocantins) 2 – Porto de Itaqui
3 – Estrada de Ferro Carajás-Itaqui 4 – Jazida
O Programa Grande Carajás, além da exploração mineral, estavam previstos no programa grandes projetos agropecuários e madeireiros.
Um consórcio japonês liderado pela Mitsui Steel é o principal comprador da produção de minério de ferro.
Outro grande empreendimento do Programa Grande Carajás são os Pólos de Alumínio, controlados por um consórcio entre a Vale, a americana Alcoa, a anglo-holandesa Billiton-Shell e a japonesa Nalco.
Carajás não é apenas um empreendimento econômico de exportação, mas também uma operação geopolítica de controle e estabilização de um espaço geográfico de conflitos entre fazendeiros, madeireiras, posseiros, garimpeiros e índios.
Vila de Carajás (construída para abrigar os funcionários da ex CVRD, atual Vale). Ao lado dela ficam duas cidades com os piores índices de desenvolvimento humano do país: Parauapebas e Marabá.
· VALE DO RIO TROMBETAS
A Bauxita da Serra de Oriximiná, no Vale do Rio Trombetas, foi descoberta em 1966 pela Alcan, empresa Canadense que está entre as seis maiores corporações mundiais do alumínio.
Essa produção abastece os projetos Albrás e Alunorte, de exportação de alumínio que fazem parte do Programa Grande Carajás.
· QUADRILÁTERO FERRÍFERO Essa região conta com importantes reservas de minério de ferro, manganês, bauxita e ouro. As jazidas da área atraíram indústrias siderúrgicas de grande e médio porte, que formaram o chamado “Vale do Aço Mineiro”. A produção é escoada por duas estradas de ferro:
- E.F Vitória-Minas, que liga as regiões produtoras ao porto de Vitória- Tubarão, que representa um importante corredor de exportação de minérios do país.
- E.F Central do Brasil, que transporta a produção para os mercados consumidores internos e ao porto do Rio de Janeiro.
· MACIÇO DO URUCUM