Programação
A Independência do Brasil
A representação idealizada de um fato histórico
Comentários sobre o fato
A historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira ;no seu livro "O Brado do Ipiranga",afirma que a visão histórica tradicional sobre a Independência é apenas uma representação idealizada de um fato histórico pois como o próprio pintor Pedro Américo autor do quadro em questão em seu livro ; "Algumas Palavras acerca do Fato Histórico e do Quadro que o Comemora", nos fala que "a realidade inspira, e não escraviza o pintor“; ou um pintor de história deve restaurar com a linguagem da arte um acontecimento que não presenciou e que todos desejam contemplar revestido dos esplendores da imortalidade' nos afirmando que a pintura “O Grito do Ipiranga” por mais inspiradora que seja não representa o fato histórico como ele ocorreu na realidade e sim evidencia toda a fantasia que seu autor projetou nela e interesses políticos e econômicos da época, onde buscavam enaltecer um herói para consolidar o ideal da Republica que é a liberdade.
Veja o quadro abaixo:
"O Grito do Ipiranga", quadro de Pedro Américo" 1807, Friedland", quadro de Ernest Meissonier
As diversas inverdades estampadas na tela.
Podemos destacar algumas “inverdades”a respeito da iconografia acima representada. Para começar, vale dizer que os fogosos corcéis montados por Dom Pedro I e seu cortejo, na realidade, eram simplesmente mulas mais adequado ao duro percurso que os viajantes faziam vindo de Santos, além de em uma viagem como essa, por sinal, ninguém estaria usando os luxuosos uniformes apresentados e sim trajes mais simples e mais práticos, provavelmente sujos do pó e da lama do caminho. Para piorar, o próprio Dom Pedro não poderia estar tão exaltado e bem disposto assim como o artista o representa. Afinal, ele havia parado naquele local em função de uma