Programa Habitacional Popular
Inicialmente, Yolanda abordou os fundamentos ontológicos do Serviço Social como forma de demonstrar que a instrumentalidade é construída no processo de trabalho. No segundo momento do curso, a professora propôs um exercício para problematizar o que os assistentes sociais presentes entendem como instrumental. “Meu objetivo central nessa atividade é esclarecer que o instrumental na nossa profissão não é neutro, embora sempre apresente limites de acordo com a realidade de cada profissional.” Limites e desafios da instrumentalidade A preocupação central com os instrumentos de trabalho é legítima no caso de profissões interventivas como o Serviço Social. Entretanto, Yolanda explica que também é necessário entender a escolha desse instrumental por meio de uma perspectiva mais ampla. “Ao optar por este e não aquele instrumento de trabalho, o assistente social deve levar em conta, entre outras coisas, o projeto ético-político profissional.” Segundo Yolanda, é preciso lembrar, ainda, que atualmente as políticas sociais estão estabelecendo instrumentais que limitam cada vez mais a autonomia do assistente social. A principal consequência disso é a formatação do exercício profissional do assistente social. “É preciso problematizar como as políticas sociais estão definindo um certo instrumental que, muitas vezes, acaba dando outra direção estratégica para nós do Serviço Social”, afirma. O Projeto O Projeto Formação Continuada está realizando, nesta primeira edição, onze minicursos com o intuito de promover espaços de reflexão e aprofundamento acerca da intervenção na realidade, considerando os elementos que