Prognostico da doenca renal policistica
Bruna Luiza Guimarães Carneiro1; Bruno Yugo; Juliana Gundim Barros Guimarães1; Lorena Martins Araujo1; Rolando Gutierres Rosales1; Talles Viana Costa1
1 Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC – Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína -TO - FAHESA
Introdução
A doença renal policística do adulto (DRPA) é uma desordem genética de caráter autossômico dominante, caracterizada por progressivo desenvolvimento e crescimento de cistos renais bilaterais e focais que podem levar a insuficiência renal crônica; esta doença também apresenta manifestações extra renais, no qual se observa cistos em outros órgãos (principalmente no fígado); é causada por mutações nos genes PKD1 (85% dos casos) e PKD2 (15% dos casos), que codificam, respectivamente, as proteínas policistina 1 (PC-1) e a policistina 2 ( PC-2) contribuindo para formação dos cistos.
Resultados e Discussão
A quantidade de cistos renais observados pela ressonância magnética ou ultrassonografia juntamente com a idade do paciente e associação com fatores genéticos determinam o diagnóstico; os testes moleculares são eficazes em fornecer informações preditivas sobre os genes PKD sendo o método diagnóstico de maior sensibilidade; o diagnóstico precoce permite retardar a evolução da doença prolongando o bem estar do paciente; o diagnóstico precoce contribui sobremaneira para um melhor prognóstico; deve-se realizar medição do volume renal em pessoas com predisposição ou com a própria doença sendo que os rins com maiores que 1,5 litro representam pior prognóstico; paciente com mutação no gente PKD 2 possuem melhor prognóstico representando 15% dos casos pois a doença evolui nestes pacientes mais lentamente e com menor número de cistos; o controle da pressão arterial bem como a hidratação adequada do paciente são fatores que estão relacionados com um melhor prognóstico. Existem medicamentos em estudos que prometem