Doença policística
Possuir alguns poucos cistos isolados não têm nenhuma repercussão clínica, ao contrário da doença policística, que pode levar à insuficiência renal crônica.
A doença policística renal tem origem genética. É uma doença autossômica dominante. Lembram das aulas de biologia no colégio em que se ensinavam a herança Mendeliana dos daltônicos e hemofílicos ? Pois é, a doença policística renal faz parte daquela história de alelos "A" e "a". Como a doença é autossômica dominante, basta você receber um alelo "A" de um dos seus pais para desenvolver a doença, mesmo que receba um alelo normal do outro. Simplificando, se um dos seus pais tem doença policística, a sua chance de ter também é de 50%.
Em alguns poucos casos, a doença pode ocorrer por uma mutação espontânea do gene e não por transmissão genética, ou seja, a pessoa não recebe a gene doente de um dos pais, mas sim, o desenvolve através de uma mutação. Neste caso o paciente passa a ser o primeiro caso da família, e a partir de então, passará o gene defeituoso para seus filhos.
Rins policísticos acometem, em média, 1 a cada 1000 pessoas. É, portanto, uma doença comum. Atualmente, cerca de 5% dos pacientes que entram em hemodiálise, o fazem devido a insuficiência renal crônica causada pela doença policística renal (leia: O QUE É HEMODIÁLISE? COMO ELA FUNCIONA?)
Sintomas dos rins policísticos
O grande problema é que a doença policística renal é silenciosa até fases tardias. Os cistos por si só, em geral, não causam sintomas. Eventualmente, quando os cistos já apresentam volumes grandes, eles podem causar dor ou romperem.
A maioria das pessoas descobre a doença por acaso, em exames de rotina como o ultra-som. Algumas ficam até