Profuncionário iii
Estudar e compreender a educação por meio da história faz bem, pois possibilita conhecer como nos constituimos, o que somos e como agimos em nossa cultura e, como nossas crianças e adolescentes cada vez mais necessitam de orientações, estímulos, vivências de cooperação e de solidariedade, de responsabilidade e de cidadania que nos fazem humanos, solidários e autônomos. Serão adultos futuramente e só conseguirão serem pessoas boas com o companheirismo nessa tarefa coletiva na formação escolar. Ou seja, educar a própria sociedade e intervir nas decisões do bairro e do município, nas decisões sobre o uso do meio ambiente, da floresta e do lixo, bem como na expressão sobre diversos temas, como até mesmo a construção das escolas. Nós todos temos responsabilidades sociais em ações vivenciais, práticas pedagógicas, esportivas, viagens planejadas, atividades de campo, na alimentação que servimos, no zelo pelo patrimônio cultural, nas formas de comunicação, enfim, somos todos convidados a educar socialmente nós mesmos e a sociedade. Estamos na escola todos os dias, com crianças de todas as idades e que podemos em qualquer espaço da escola ofertar a mesma, desenvolvimento com práticas educativas e de responsabilidade social, humanizando-as e socializando-as culturalmente. A escola é uma instituição social, sua principal atividade é o ensino e a aprendizagem de maneira socialmente reconhecida. A história nos permite enxergar nossas raízes e compreender por que as civilizações, os povos se organizaram de determinada maneira, o que foram e como se transformaram naquilo que são hoje. Antes mesmo da ocupação dos colonizadores portugueses, o território brasileiro já era habitado por numerosos povos indígenas, os quais tinham formas próprias de organização social e vivências de processos educativos na tribo, por meio de tradições, linguagens- código, danças, festas e rituais religiosos. O espírito comunitário, a