A era das revolçoes
A GUERRA
De 1792 a 1815 houve a guerra quase ininterrupta na Europa, em combinação ou simultaneamente com outras guerras fora do continente, nas Antilhas, levante a Índia na década de 1790 algumas operações navais depois em varias partes, e nos EUA e 1812-14. As consequências das vitoria ou da derrota nestas guerras foram consideráveis, pois elas transformaram o mapa do mundo. Dois tipos muito diferentes de beligerantes confrontaram-se durante aqueles 20 anos: os poderes e os sistemas. A França com seus interesses e aspirações enfrentou outros estados do mesmo tipo, mas por outro lado, a França como revolução inspiradora os outros povos do mundo a derrubarem a tirania e abraçarem a liberdade, sofrendo em consequências. Por outro lado, os poderes contra revolucionários estavam resignados a irreversibilidade de muitas das conquistas da revolução da França e, consequentemente prontos a negociar a paz dentro de certas condições sem se colocar com a luz entre a escuridão, mas considerando o interlocutor com o poder estabelecido. A França era o principal poder estrangeiro em que os poloneses esperavam encontrar apoio contra a cobiça conjunta dos russos e austríacos que já tinham anexado vastas áreas do país. Mas se os franceses contavam com apoio das forças revolucionárias no exterior, os antifranceses também desfrutavam. Na própria França com interrupções, uma guerra de guerrilhas monarquistas. De 1793 até 1802 a razão é obvia, nessas áreas os movimentos eram camponeses. O patriotismo retrospectivo criou uma guerra libertação “ alemã em 1814-14 mas poderemos seguramente dizer que na medida em que se supõe que isso se baseu numa resistência popular aos franceses e pura ficção socialmente falando, portanto, não há grande distorção se falarmos da guerra como uma guerra da frança e de seus territórios vizinhos contra o resto. De fato, eles alcançaram não muito menos que isso como resultado das guerras. Essa política era em sim