PROFISSÃO: ASSISTENTE SOCIAL Ediméia Corrêa Netto.

PROFISSÃO: ASSISTENTE SOCIAL
Ediméia Corrêa Netto.

No decorrer dos anos o Brasil passava por várias mudanças, tendo em vista vários contextos históricos, como por exemplo -, o fim da monarquia, comparado ao período monárquico o novo regime político se tornaria mais representativo. Porém, a classe “inferior” ainda permanecia excluída perante aos processos decisórios, ou seja, o novo regime político não tinha se tornado tão democrático assim.
O capitalismo aumentava, sobretudo no período de 1930 a 1980, junto com o início da industrialização que se encontrava nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, marcada também pelas péssimas condições de trabalho, exploração e desigualdade. Era comum a existência de menores de idade, e não havia qualquer direito trabalhista. O operário era dependente de iniciativas da caridade e filantropia.
O Governo de Vargas procurou acrescentar algumas das reivindicações dos operários através das primeiras legislações trabalhistas, a questão trabalhista se torna cada vez mais importante, passando a intervir nos sindicatos, atribuindo disciplina entre patrão e trabalhador, a partir de 1931 várias leias são formuladas, como a regulamentação do trabalho infantil e das mulheres, determinando a jornada de trabalho de oitos horas e descanso semanal renumerado, salário mínimo e entre outros.
Essas décadas foram decisivas para o início do Serviço Social no Brasil. Suas primeiras legislações e atuações estavam voltadas para regulamentação do trabalho nas fábricas e para crianças e família. Em 1932, foi fundada em São Paulo o Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo (Ceas), com ações filantrópicas das classes dominantes e sob patrocínio da Igreja com objetivo do bem-estar social, como por exemplo – a mulher aprendia valorizar sua função em relação ao lar, as questões socioeconômicas poderiam ser vencidas com novos aprendizados, tais como aprender costurar, trabalhos que poderiam aumentar o rendimento familiar, mas sem deixar o seu próprio