O livro Adeus ao Corpo do antropólogo David Le Breton compõe-se de sete capítulos. Na introdução intitulada: “O corpo no rascunho”, Le Breton, em cinco itens, discorre sobre as transformações que ocorrem cada vez mais no corpo humano. Para Le Breton, o corpo tornou-se um rascunho a ser corrigido. No capítulo I: “Corpo acessório”, o autor aborda em sete itens, as possibilidades de modelar o corpo tal qual como se almeja. Frente a essas possibilidades, o corpo tornou-se um acessório e não mais o princípio de identidade. O capítulo II intitula-se: “A produção farmacológica de si”. Nos três itens desse capítulo, Le Breton nos mostra como a cada vez mais a vida contemporânea torna-se controlada e administrada pela farmacologia. O capítulo III é composto de 13 itens e intitula-se: “A manufatura de crianças”. Neste capítulo, Le Breton discorre sobre as tecnologias médicas de reprodução humana. Em suas palavras: “a criança entra na era de sua reprodutibilidade industrial”. O capítulo IV é composto por oito itens e intitula-se: “O corpo rascunho das ciências da vida”. Neste capítulo, Le Breton discorre sobre o Projeto Genoma do sequenciamento genético, a clonagem, as possibilidades de patentear a vida e a tendência em considerar toda espécie de vida como uma forma de informação organizada. O capítulo V é composto por 12 itens e intitula-se: “O corpo supranumerário do espaço cibernético”. Este capítulo mostra as várias possibilidades de supressão do corpo pelo espaço cibernético onde o corpo se “apaga” na interface da comunicação. O capítulo VI compõe-se de três itens. Intitula-se: “A sexualidade cibernética ou o erotismo sem corpo”. Discorre sobre a sexualidade no espaço cibernético e suas inúmeras possibilidades de manifestação. O capítulo VII intitula-se: “O corpo como excesso” e, em sete itens, discorre sobre várias questões e possibilidades de retificação, transformação e até uma possível abolição do corpo.