Professora
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LÍNGUA PORTUGUESA
DISCIPLINA: LITERATURA AMAZÔNICA
Discentes: Antonia Aline Cabral de Freitas Keila Siqueira Marques Rita de Cássia Ferreira Monteiro
Resumo
Santa Bárbara
Julho/ 2013
RESUMO
INOJOSA, Joaquim. MODERNISMO. In: Bruno de Menezes ou a sutileza da transição: ensaios. Organização Alonso Rocha. Belém: CEJUP; UFPA, 1994.
A palestra realizada na Festa Paraense do Livro em 26 de maio de 1970 por Joaquim Inojosa foi publicada em 1994 pela editora da Universidade Federal do Pará em Bruno de Menezes ou a sutileza da transição: ensaios, sob o título “Modernismo”. Nesse texto o autor disserta sobre o ingresso do Modernismo no Pará e duas importantes repercussões desse movimento na região: o manifesto Flami-n’Açu, paraense (com ares “pau-brasil”) e a repercussão do Modernismo em Manaus.
Logo nas primeiras linhas Inojosa deixa claro que o Pará não ficou alheio aos ideais renovadores da mocidade brasileira, pronunciados sobretudo em São Paulo, apresentando dois “centros de inquietos”: o Grupo Efémeris e a Associação dos Novos, sendo este último um “movimento de maior envergadura”, dirigido por Bruno de Menezes. O Grupo Efémeris, de 1919, representava a inquietação da Juventude da época, ainda que muito distante dos ideais de 1922. A Associação dos Novos era um grupo de jovens que ansiavam por uma renovação literária.
Em relação ao ingresso do Modernismo no Pará, o autor destaca A Associação dos Novos como responsável por fundar a revista “Belém Nova” e de em torno dela juntar os novos do Pará. A Revista “Belém Nova” foi um importante instrumento de trocas de experiências entre intelectuais de Belém e outras capitais, fato confirmado no relato de Inojosa para esclarecer que o convite à geração paraense para ingressar no Modernismo não partiu do Sul, e sim de Pernambuco. Para