Prof. Wagner
Na Idade Média a educação passou a ser dominada pela igreja, tirando o foco na formação de guerreiros fortes para batalhas como na Antiguidade e focando na formação de um bom cristão temente a Deus, ao qual podiam manipular suas atitudes e direcionar seus atos sempre em interesse da igreja.
Um dos difusores dessa educação eram os monges, ao qual tinham o domínio da leitura e acesso a livros e passavam esses conhecimentos aos homens procurando formar um homem cristão filtrado pela igreja, manipulavam suas interpretações e deixavam o homem com medo do demônio deixando claro que suas atitudes questionáveis a igreja o levariam ao inferno. Não davam ao homem a oportunidade de pensar e questionar segundo as orientações da igreja.
O monge tinha o papel de “detentor” de conhecimento, ao qual através dos interesses da igreja era o repassador deste conhecimento, como já dito formando cristãos tementes a Deus, esse cristão era moldado pela igreja, ao qual um dos principais objetivos era o recolhimento de impostos e a manipulação das famílias.
No filme “O nome da Rosa” baseado no romance de Umberto Eco de 1980, mostra-se a baixa idade média, entre os séculos XI e XV, onde é destacado o fim do feudalismo e o inicio do capitalismo, um meio onde o Papa era o representante da igreja e conspirar contra a igreja causaria uma punição material e espiritual, os monges tinham um papel importantíssimo, onde letrados tinham o “dom” do conhecimento, manipulavam de acordo muitas vezes com seus próprios interesses, passando o interesse da igreja em segundo plano.
Na idade média as mulheres ainda eram educadas para o casamento e gestação, assim como na antiguidade eram submissas ao homem, ao qual por consequência era submisso à igreja, eram educados para isso; manter a obediência sem questionar. A educação não era difundida a todos, apenas aos filhos burgueses ou quem fosse de interesse da igreja, deixando uma