Produção textual
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Déborah Regina Vianna de Lima
Resumo
A discussão acerca da produção de texto sempre foi muito acalorada e, nesses últimos anos, vem sendo intensificada a níveis que trazem muita insegurança, principalmente dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamenta I. Isto porque esses profissionais, geralmente, não são especialistas na área de Língua Portuguesa. Várias são as dúvidas: Como corrigir? Qual a melhor cor da tinta da caneta usada para a correção? Como mensurar a criatividade? É uma ambição muito grande responder a todas essas dúvidas, portando um dos pontos principais que nortearão o presente artigo é perceber a escrita como atividade dialógica que permite e até exige jogos interativos, tendo em vista que a escrita de um texto é “uma proposta de compreensão que exige resposta” (GARCEZ, p.20, 1998).
Palavras-Chave: Produção. Escrita. Reescrita. linguagem
INTRODUÇÃO
O tema escolhido é uma das grandes preocupações para a maioria dos docentes, pois a língua escrita representa o objeto de muitos estudos e pesquisas lingüísticas. Dessa forma o objetivo é o resgatar o sentido da construção da linguagem na escola e na vida do aluno. Por isso, o leitor-escritor precisa interagir com as múltiplas situações reais de escrita, de forma interessante, criativa e atraente para os educandos. Devemos instigá-los a perceber que a linguagem tem valor social e cumpre uma função em determinada situação de uso. Para que o aluno compreenda o real valor do aprendizado da escrita, é imprescindível a participação de um adulto experiente o professor, que deve envolver-se de maneira efetiva e pontual, aproveitando todos os momentos de encontros com escritos. Problematizar a escrita é muito mais do que solicitar que o aluno ponha em prática seu domínio sobre conceitos gramaticais, é preciso desafiá-lo a realizar