Resenha critica
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
PRÓ- REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
CURSO DE CIENCIA DA COMPUTAÇÃO
A teoria da História, o romance histórico e a crise do realismo burguês.
AUTOR: GEORGE LUKÁCS
Frederico Westphalen, maio, 2011
George Lukács
A teoria da História, o romance histórico e a crise do realismo burguês.
Trabalho Realizado na disciplina de Metodologia da Pesquisa,
Apresentado ao curso de Ciência da computação do Departamento
De Engenharias e Ciencia da Computação da URI- Campus de Frederico Westphalen como requisito parcial de avaliação
Professor(a):
Frederico Westphalen, maio, 2011
A teoria da História, o romance histórico e a crise do realismo burguês.
Livro base: O Romance Histórico de Georges LUKACS
Capítulo 3:
INTRODUÇÃO:
A Revolução de 1848 representa um divisor de águas. É a primeira vez que a classe proletária surge na cena histórica, efetivamente como protagonista da luta. Os acontecimentos de 1848 provocaram uma reorientação nos objetivos da burguesia, de uma democracia revolucionária em direção a um liberalismo de compromisso. Essa reorientação burguesa se dá em todos os campos ideológicos.
Na Alemanha, particularmente, a mudança dos objetivos revolucionários burgueses leva ao desaparecimento da filosofia hegeliana. As lutas filosóficas pré-48 foram de tendências próprias da época, preparatórias da revolução de 1848. Hegel sustentava os princípios da revolução burguesa dentro da Alemanha. Já, com Marx, a burguesia teve a clara visão de que as armas que ela havia forjado contra o feudalismo voltaram-se contra ela mesma. Essa compreensão dos novos conflitos provoca uma reação que leva a uma revisão no processo histórico. Para Marx, Hegel que era a figura central da vida espiritual (cultural) alemã, torna-se um cachorro morto no campo das idéias.
No período anterior a 1848, a burguesia direcionava o