PRODUÇÃO TEXTUAL - GRUPO 1º semestre
Optamos por conhecer uma Organização Não Governamental (ONGs), também denominada “Terceiro Setor” por que não fazem parte nem do setor privado (empresas), nem do setor público (governo).
Essas organizações, mesmo sendo de ordem privada, se diferem das outras por não terem intenção de lucro, estando voltadas para a resolução de problemas sociais que também caberiam ao governo. Mas, por não terem cunho político e, sim, voluntário, voltado para o bem social. Suas áreas de atuação são diversas
No mundo, instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas) e OIT (Organização Internacional do Trabalho) iniciaram o processo de reconhecimento das ONGs, tornando o termo globalizado.
No Brasil, as ONGs começam a se destacar entre as décadas de 70 e 80, quando, durante ao término do período de ditadura militar, os problemas sociais tornam se mais evidentes. A partir do momento que o governo aceita que, sozinho não é capaz de atender as necessidades da sociedade, já na década de 90, é que começa a fazer parcerias com organizações do terceiro setor. Estabelece- se então uma nova forma de relacionamento entre os três setores da sociedade.
O Terceiro Setor tem estado em expansão, crescendo tanto em número de ONG’s quanto em número de pessoas envolvidas para a realização de suas missões e objetivos. O que, apesar de boa intenção, não tem sido suficiente para resolver os complexos problemas sociais a que o setor se dedica.
Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), com dados relativos a 2010, havia 290,7 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil, voltadas, predominantemente, à religião (28,5%), associações patronais e profissionais(15,5%) e ao desenvolvimento e defesa de direitos (14,6%). As áreas de saúde, educação, pesquisa e assistência social (políticas governamentais) totalizavam 54,1 mil entidades (18,6%). As Fasfil concentravam-se na região Sudeste (44,2%), Nordeste (22,9%) e Sul (21,5%),