produção limpa
Produção limpa*
Foi uma proposta apresentada pela organização ambientalista não governamental Greenpeace, em 1990, para representar o sistema de produção industrial que levasse em conta (extraído do site do Greenpeace):
A sustentabilidade de fontes renováveis de matérias-primas redução do consumo de água e energia; a prevenção de geração de resíduos tóxicos e perigosos na fonte de produção; a reutilização e reaproveitamento de materiais por reciclagem de maneira atóxica e energia-eficiente (consumo energético eficiente e eficaz); a geração de produtos de vida útil longa, seguros e atóxicos, para o homem e o ambiente natural, cujos restos (as embalagens), tenham reaproveitamento atóxico e energia eficiente; e a reciclagem (na planta industrial ou fora dela), de maneira atóxica e eficiente, como substitutivo para as opções de manejo ambiental representadas por incineração e despejos em aterros .Questionando a necessidade real de um produto ou procurando outras formas pelas quais essa necessidade poderia ser satisfeita ou reduzida, o objetivo da Produção Limpa é atender nossa necessidade de produtos de forma sustentável, isto é, usando com eficiência materiais e energia renováveis, não-nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. Segundo o Greenpeace, são quatro os elementos da Produção Limpa, os quais serão descritos a seguir.
Os quatro elementos da Produção Limpa
O Enfoque Precatório
A Produção Limpa se preocupa com a redução na utilização de materiais, água e energia, implementando o princípio precatório–uma nova abordagem holística e integrada para questões ambientais centradas no produto. Esse enfoque parte do pressuposto de que a maioria dos nossos problemas ambientais – como, por exemplo, o aquecimento global, a chuva ácida, o desgaste na camada de ozônio e a perda de biodiversidade – são causados pela forma e ritmo no qual produzimos e consumimos recursos, prevendo que o ônus da prova fique a cargo do agente