Ao longo dos anos, se destacaram três modelos de produção: o artesanal, a produção em massa e a produção enxuta (que será estudado mais a frente). No modelo artesanal, encontrávamos trabalhadores muito habilidosos, munidos de ferramentas simples mas que serviam para inúmeras atividades, eram capazes de produzir produtos exclusivos, atendendo o gosto de cada cliente. As peças que seriam usadas, eram feitas em pequenas oficinas isoladas, sem vínculos entre si, as firmas de montagem encomendavam essas peças que, ao chegarem no galpão, eram feitos os ajustes necessários e a montagem final do produto. O uso de máquinas era feito apenas para cortes e perfurações em madeira e metal. Todo esse processo era conduzido pelo proprietário/empresário da firma de montagem, era ele quem ficava em contato com fornecedores, cliente e operários. Apesar de usarem praticamente as mesmas peças e métodos de produção, nenhum carro ficava igual ao outro, cada carro era um protótipo, sem qualquer garantia para o proprietário. Pela complexidade do processo, custo elevado e baixa produção; mudança nos processos de produção já era uma questão de necessidade. Henry Ford (fundador da Ford Motor Company), no início do século XX, ciente de tal situação, encontrou meios de corrigir os problemas da produção artesanal, conseguiu reduzir custos na mesma proporção que aumentava o volume e a qualidade de sua produção. Seu método apresentava um gigantesco números de funcionários e máquinas que executavam uma única função, desenvolveu um sistema onde o carro que iria ser montado passava pelos operários em cima de uma correia (diferente do processo artesanal onde o carro ficava estático e os ajustadores buscavam as peças e ferramentas necessárias) chamado de linha de montagem e enormes galpões, produziam muito mais do que no modo artesanal porém, a custo de pouquíssima variedade de produtos, a esse processo foi dado o nome de produção em massa. A velocidade de produção no sistema de Ford, só foi possível