AUTISMO: COMPREENDER PARA HAVER E FATO A INCLUSÃO
Resumo: Este artigo tem por objetivo fortalecer o trabalho do educador e de pessoas que lidam com os autistas. É fundamental que se coloque no lugar do outro, para ver o mundo através de seus olhos, e usar esta perspectiva para ensiná-los, torná-los inseridos em nossa cultura da forma mais independente possível. Enquanto não houver cura para os déficits cognitivos subjacentes ao autismo, tornar-se-á possível planejar programas educacionais com a função de vencer o desafio deste tão singular distúrbio do desenvolvimento, através do entendimento.
Palavras-chave: Alfabetização, autismo, inclusão
INTRODUÇÃO
Ao fazer qualquer pesquisa ou trabalho sobre crianças, um dos aspectos mais difíceis e não menos importante a se considerar é o fato de que são diferentes entre si. Cada uma tem sua personalidade, suas características, determinadas habilidades, como também inúmeras dificuldades e a maneira como aprendem: umas mais rápido, outras nem tanto.
O autismo, sendo um transtorno do desenvolvimento, pode vir a afetar diversos aspectos do desenvolvimento da criança, como a forma como ela vê o mundo e aprende a partir de suas próprias experiências.
O distúrbio em questão pode ser chamado também de espectro de autismo, pelo fato de haver comportamentos característicos que podem ser diferentes de uma criança para outra. Muitos autistas possuem os seus próprios comportamentos. Por isso, com a observação de familiares, escola, profissionais da saúde e amigos, chega-se à conclusão de que determinadas estratégias poderão ser muito úteis para uma criança, enquanto que para outra não surtirão efeito positivo.
Geralmente pode-se perceber que a criança possui características do autismo por volta dos dois aos quatro anos de idade, e na maioria das vezes em meninos, na forma de gestos repetitivos, movimentos circulatórios com o corpo, prejuízo na fala, apresentar-se indiferente frente a objetos e pessoas, além de que