Urbanismo Cordoba
Fundada por Jerônimo Lis de Cabrera, em seis de julho de 1573, às margens do rio Surquia, a cidade de Córdoba fica a 73 quilômetros de Buenos Aires, em uma região conformada por planícies costeiras e montanhas que crescem em direção aos Andes - conhecido como Pampa Argentino.
No ato de sua fundação, dispôs-se a cidade em blocos quadrangulares de aproximadamente 110 m x 110 m, composto por 94 quarteirões em ‘xadrez’ onde a Praça Mayor (atual Praça San Martin) era o ponto principal, envolta de alguns dos edifícios mais importantes da cidade, como a Catedral e o Cebildo. Os bairros e principais avenidas eram dispostos de forma radial, ou seja, do centro da cidade nasciam às principais avenidas e bairros indo em direção aos subúrbios.
Após a Segunda Guerra Mundial a cidade cresceu consideravelmente não só em número populacional, mas também se tornando um grande centro comercial e industrial da Argentina. Esse crescimento urbano desordenado causou a adição de bairros nas zonas suburbanas e uma drástica modificação com respeito ao trafego urbano.
O centro da cidade ainda abriga vários edifícios de valor histórico, sendo esses edifícios de dois, três ou quatro pavimentos, e até mesmo um grande número de arranha-céus que acolhem escritórios e residências.
Em nove de julho de 1968 foi inaugurada a primeira rua de pedestres, o que deu início a um sistema de galerias e lojinhas que cruzavam o centro da cidade. Nessa mesma época, várias ruas do centro se fecharam, tornando-se apenas ruas de pedestres.
CORDÓBA – UMA POLITICA URBANA ARQUITETÔNICA E SOCIAL
No início dos anos 90, o arquiteto Miguel Àngel Roca foi nomeado Secretário do Desenvolvimento da Cidade de Córdoba, a fim de materializar a criação de uma política de descentralização do governo municipal, assim como fora feito em La Paz – Bolívia, descentralização essa que resultaria no Centro de Participação Comunitária (CPC), unificados em edifícios de múltiplo uso, promovendo assim