Produção do alumínio
O metal alumínio não existe na natureza no seu estado mineral elementar como o ouro ou o níquel. O que encontramos é um óxido metálico a alumina (al2 o3) – surgindo sob duas formas: como anidrido - a alumina é rara. Considerada pedra preciosa toma várias cores e designações:
Incolor (corindo), azul (safira), amarela (topázio), vermelha (rubi), violeta (ametista).
Como hidrato amorfo - a alumina é abundante. Está em terceiro lugar na ordem decrescente dos elementos que constituem a crosta terrestre (8% do seu total).
Aparece sempre combinada com outros materiais tais como a gisbite ou o ferro. O alumínio foi descoberto por Sir Humphrey Davy em 1809, tendo sido isolado pela primeira vez em 1825 por H. C. Oersted. Porém, apenas em 1886 foi desenvolvido um processo industrial econômico de redução. Neste ano, dois cientistas trabalhando independentemente, Charles Martin Hall, nos Estados Unidos, e Paul Louis Héroult, na França, inventaram o mesmo procedimento eletrolítico para reduzir a alumina em alumínio. O procedimento Hall-Héroult é o que se usa atualmente e consome cerca de 14,8kWhcc (média brasileira) para a produção de um quilo de alumínio primário. O elemento “alumínio” é abundante na crosta terrestre na forma de óxido de alumínio (Al2O3) e as reservas minerais são quase limitadas.
CARACTERÍSTICAS
Uma excepcional combinação de propriedades faz do alumínio um dos mais versáteis materiais utilizados na engenharia, arquitetura e indústria em geral.
- Ponto de fusão: O alumínio possui ponto de fusão de 660ºC (quando na pureza de 99,80%) o que é relativamente baixo comparado ao do aço que é da origem de 1570ºC. Ligas de alumínio, devido à presença de outros metais, possuem, em geral, um ponto de fusão mais baixo que o alumínio puro. Por exemplo, a liga 6060 (com mais ou menos 2% de elementos de liga) funde-se entre 600ºC e 650ºC, enquanto a liga 7075 (com mais ou menos 10% de elementos de liga)