Produção de Tilapia
Apresenta o passo a passo das práticas de manejo, procedimentos e recomendações para auxiliar o piscicultor a obter melhores resultados técnicos e econômicos.
O Brasil reúne condições extremamente favoráveis à aqüicultura, apresentando grande potencial de mercado, clima favorável, boa disponibilidade de áreas para a produção, disponibilidade de grãos para a fabricação de ração animal e invejável potencial hídrico. São 5,3 milhões de hectares de água doce em reservatórios naturais e artificiais, 8.000 km de zona costeira, além de uma extensa rede hidrográfica, que pode ser potencialmente aproveitada na produção de organismos aquáticos.
O cultivo de peixes em tanque-rede e gaiolas é uma alternativa de investimento de relativo baixo custo e maior rapidez de implantação em relação ao sistema convencional (viveiros escavados), e este sistema de produção possibilita um adequado aproveitamento dos recursos hídricos e a rápida expansão da piscicultura industrial no país.
O sistema de criação de peixes em tanques-rede ou gaiolas é um sistema com renovação de água contínua, sendo considerado como uma das formas mais intensivas de criação atualmente praticadas. A alta taxa de renovação de água visa manter a qualidade da água dentro dos tanques-rede e remover os metabólitos e dejetos produzidos pelos peixes.
Este sistema tem se tornado popular devido à facilidade no manejo e o rápido retorno do investimento, além de ser uma excelente alternativa para a produção de peixes em corpos d’água onde a prática da piscicultura convencional não é viável.
Dentre as espécies produzidas neste sistema, a tilápia é a que mais tem se destacado devido a suas características favoráveis como:
• rusticidade;
• resistência ao manejo;
• precocidade;
• adaptação a elevadas densidades de estocagem;
• boa aceitação pelo mercado;
• tolerância a águas salobras;
• grande oferta de alevinos.
Dentre os aspectos importantes a serem considerados na