Análise econômica de um ciclo de produção de tilápias em ilha solteira, sp.
Lima, K.O¹; Lima, H.R¹;Santos, A.C.²
Ramos, F.F.¹; Souza Filho, M.¹; Ninhaus-Silveira, A.¹ kelerlima@hotmail.com
1Universidade Estadual Paulista- Ilha Solteira, SP.
2Faculdade FAISA, Ilha Solteira, SP.
Introdução
Sendo considerada como principal fonte de proteína do mundo, principalmente entre as populações mais carentes, do total de pescado disponível, 95 milhões de toneladas são provenientes da pesca e cerca de 70 milhões produzidas pela aqüicultura, com o crescente aumento da população mundial, quase sete bilhões de habitantes devendo alcançar os nove bilhões ainda na metade deste século, para atender a demanda por pescado à aqüicultura mundial deverá triplicar seu volume de produção. O grande desafio da aqüicultura nesta década é o aumento da produção de modo sustentável, reduzindo sua dependência em recursos naturais não renováveis, utilizando alimentos que não concorram com a alimentação humana, fazendo uso integrado de recursos hídricos, otimizando sua produtividade, reduzindo os custos de produção e comercialização (KUBITZA, 2010). Com uma produção mundial de 1,7 milhões de toneladas de tilápias em 2005, espécie escolhida neste sistema de produção, o Brasil é hoje a 6° maior produtor, sendo a China o 1º. produtor mundial, com produção de 980 mil toneladas (kubtiza, 2007).
Apresentando 5,5 mil hectares de reservatórios de água doce, com 8 % da água doce do planeta (Piscicultura no Brasil, 2005), o Brasil apresenta grande potencial aquicola e este poderá ser utilizado como alavanca social e econômica em varias regiões brasileira. Com vantagens técnicas sobre os sistemas convencionais de criação de peixe, o sistema de tanque-rede (TR) tem crescido no Brasil (SCHREIBER et al.,2003). Devendo, conforme Valenti (2002), observar na piscicultura fatores como sustentabilidade social, econômica e ambiental. Dentre as vantagens apresentadas pelo sistema intensivo de criação