Produção de papel e celulose
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No ano de 3005a.C., surgiu o papiro, obtido do entrelaçamento de tiras de caule de uma planta (Cyperius Papyrus) em forma de uma folha. O papel, propriamente dito, foi inventado na China, ao redor do ano 100a.C. Um chinês, de nome Ts’ai Lun, conselheiro da corte chinesa, criou o primeiro processo autêntico de fabricação de papel. A idéia consistia em dissolver pedaços de madeira de amoreira e trapos de roupas velhas, obtendo fibras e depois reagrupando estas mesmas fibras, formando uma folha que era secada ao sol. A fabricação de papel deixou de ser um segredo do povo chinês no ano 751d.C., quando invasores muçulmanos aprisionaram trabalhadores de uma fábrica de papel, obrigando-os a revelar o segredo. A descoberta espalhou-se pela Europa, fazendo surgir fábricas em vários países, onde o uso de trapos como matéria-prima permaneceu por muito. Somente em 1719, na França, é que surgiu a idéia de fazer papel exclusivamente de madeira. Em 1798, um francês, Louis Robert, inventou uma máquina de produção contínua de papel. A invenção foi financiada e desenvolvida por uma família inglesa, os Foudrinier. Em 1840, teve início a manufatura de papel com fibras de madeira usando-se métodos químicos. Dessa data em diante a evolução tem sido contínua. Máquinas e equipamentos foram modernizados. A produção ganhou maior velocidade e melhor qualidade; contudo, a seqüência de fabricação ainda segue a idéia de Ts’ai Lun, ou seja, usar um material fibroso, para obter as fibras, reagrupá-las em formas de folhas e, em seguida, secá-las. A madeira representa cerca de 90% de toda a matéria-prima vegetal atualmente utilizada na fabricação de papel.
O papel pode ser definido como uma massa homogênea formada por fibras de celulose entrelaçadas entre si. É obtido a partir de uma pasta ou suspensão aquosa de fibras, cuja água escoa através das malhas de uma tela, passando posteriormente por sucessivas secagens.
A celulose é um dos componentes das células dos vegetais. Ela aparece nas