Impactos ambiente da produção de papel e celulose
Hoje se utiliza o papel para inúmeros fins, o que faz crescer excessivamente a sua indústria. Dessa forma, a poluição provocada por esse setor da indústria, assim como o desflorestamento e a monocultura atingiu uma proporção assustadora. Atualmente 100% da produção de papel e celulose no Brasil emprega matériaprima de áreas reflorestamento, principalmente de eucalipto (65%) e pinus (31%). Mas nem por isso podemos ficar tranquilos. Utilizar madeira de área reflorestada é sempre melhor do que derrubar matas nativas, mas isso não quer dizer que o meio ambiente está protegido. "Quando o reflorestamento é feito nos moldes de uma monocultura em grande extensão de terras, não é sustentável porque causa impactos sociais e ambientais, como pouca oferta de empregos e perda de biodiversidade." De acordo com algumas pesquisas científicas, a monocultura do eucalipto, por exemplo, consome tanta água que pode afetar significativamente os recursos hídricos. Só no norte do Espírito Santo já secaram mais de 130 córregos depois que o eucalipto foi introduzido no estado. A destruição das florestas para a implantação da monocultura provoca: • Imobilização de amplas áreas para monocultura; • Redução de biodiversidade, tanto de animais como plantas; • Alto consumo de água para irrigação; • Possibilidade de incêndios florestais nas pilhas de resíduos de corte de árvores, gerando emissões atmosféricas, resíduos sólidos e possíveis danos a terceiros; • Uso de maquinário pesado para extração da madeira, com risco de compactação do solo; • Amplo uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, com riscos para, fauna, solo e águas subterrâneas; • Ressecamento do solo e uma maior exposição à erosão, gerando enormes gastos para a recuperação; • Desemprego, maior parte da produção mecanizada; • Transformação da paisagem, ecossistemas modificados; Entretanto, todos esses impactos podem ser contornados por meio do emprego de práticas de manejo