PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE DEJETOS DA SUINOCULTURA
A atividade de suinocultura tem-se destacado pela elevada produção, qualidade técnica gerando bons lucros. Mas também é grande a quantidade de resíduos finais com alto potencial poluidor acarretando sérios prejuízos ambientais. Diante deste cenário, aumentou a procura de instalação de biodigestores principalmente em médias e pequenas propriedades como alternativa de tratamento e reciclagem dos desejos da criação de suínos e ainda como fonte de renda.
O sistema de biodigestão anaeróbica aproveita a biomassa para fins energéticos, garantindo a sustentabilidade da produção e a preservação do meio ambiente. Principalmente por estabilizar a matéria orgânica, reduzir a emissão de gases de efeito estufa, promover a produção de biogás e biofertilizante ecologicamente corretos.
A sua implementação deve ser devidamente estudada buscando o biodigestor mais adequado considerando as condições locais, a distância de utilização do biogás e a quantidade de dejetos disponíveis para a recuperação dos investimentos de forma mais rápida.
O biodigestor do tipo balão ou da marinha é o mais utilizado no Brasil, pelo baixo custo, facilidade de transporte, fácil limpeza e manutenção. Este tipo de biodigestor tem como principais fontes de matéria prima os dejetos de: laticínios, aterros sanitários, suinocultura, avicultura e esgotos domésticos. Evidentemente, o rendimento enérgico varia dependendo do tipo do dejeto utilizado.
O biogás tem como principal componente o metano, podendo chegar a oitenta por cento. Garantindo um potencial energético elevado, semelhante ao gás natural que pode ser utilizado na cozinha por ser higiênico. Pode ainda ser utilizado como bom combustível alternativo diminuindo os custos com transportes.
O biogás é muito utilizado também na produção de eletricidade, podendo gerar os créditos de carbono que podem ser comercializados reduzindo os custos de produção. Até a simples queima do gás metano é