produto e inflação
PAEG
Diagnóstico
* A inflação crescia por conta do excesso de demanda, decorrente dos gastos do governo e da elevada propensão a consumir resultado da política salarial frouxa dos períodos anteriores e da expansão do crédito.
* Se supunha a existência de uma taxa de desemprego relativamente baixa, o que levava a elevados salários reais e inflação crescente
PAEG
Método de contenção da demanda
Redução do déficit mediante redução dos gastos do governo, ampliação das receitas por meio de reforma tributária e do aumento das tarifas públicas.
Restrição ao crédito e aperto monetário, por meio do aumento da taxa de juros reais (falências, concordatas, fusões e incorporações)
Governo passa a determinar os reajustes salariais, via política salarial.
Como lidar com a inflação?
A inflação é um mal inevitável resultado do acelerado desenvolvimento econômico brasileiro.
Em vez de acabar com ela, deve-se diminuir os impactos negativos, e aprender a conviver com ela.
Assim, surge a noção de correção monetária ou indexação dos valores à inflação.
O tratamento é gradualista, controlando apenas a aceleração da inflação de modo a obter ganhos paulatinos, baixando pouco a pouco o patamar inflacionário.
O tratamento de choque visando acabar com ela foi renegado.
Reformas Institucionais
Quanto aos problemas institucionais, identificou-se como ponto básico a ausência de correção monetária em uma economia com altas taxas inflacionárias.
A inflação conjugada à Lei da Usura (12% ªª) desestimulava a canalização de poupança para o sistema financeiro.
A lei do inquilinato numa situação inflacionária era um forte desestímulo à aquisição de imóveis e consequentemente à construção civil.
Havia desordem tributária, pois a ausência da correção monetária, no caso dos débitos fiscais, estimulava o atraso de pagamentos e levava à tributação de lucros ilusórios.
Reforma Tributária
Introduz a correção monetária no sistema tributário visando reduzir