Produ o americana x Produ o Japonesa na d cada de 80
Entendendo o cenário mundial no final da década de 70 e início da década de 80:
A indústria automobilística internacional, até o final dos anos 60, caracterizava-se pela hegemonia das empresas norte-americanas. Desde então, as parcelas de mercado dos produtores foram se alterando, inicialmente, pela expansão da produção das montadoras europeias nos seus mercados domésticos e em países onde instalaram subsidiárias e, posteriormente, pelo notável crescimento da produção e das exportações das empresas japonesas.
No final dos anos 60, ocorreu uma alteração na distribuição dos mercados entre os diversos produtores. As empresas europeias expandiram a produção nos mercados domésticos e voltaram-se para o mercado externo, aumentando as exportações, bem como ampliando a quantidade produzida nas subsidiárias instaladas em outros países do Mercado Comum Europeu e em países de industrialização recente. No entanto o aspecto mais importante, ocorrido na década de 60, foi o extraordinário crescimento da produção das montadoras japonesas, voltada, basicamente, para o mercado interno. Em termos de distribuição geográfica da produção, os Estados Unidos, que, em 1950, chegaram a deter cerca de 85% da produção mundial de automóveis, nas duas décadas seguintes mantiveram a quantidade produzida praticamente inalterada, enquanto a produção dos países europeus e a do Japão cresciam a taxas aceleradas. Assim, a participação dos Estados Unidos no volume produzido caiu para 55% em 1960 e para 33% em 1970.
Na década de 70, a produção das montadoras japonesas cresceu a taxas aceleradas, com o volume produzido praticamente igualando o nível de produção das empresas norte-americanas — 7.038 mil e 7.223 mil, respectivamente, em 1980 —-, sendo que cerca de 75% se destinavam ao mercado externo. É, contudo, nos anos 80 que se verificou a mudança mais profunda no perfil da indústria automobilística internacional. Através de uma política de