Processos e Fabricação
A primeira leva de saquê remonta aproximadamente ao século III, na cidade de Nara, ex-capital do Japão. Hoje ele é fabricado em várias partes do país, embora a principal área produtora seja o distrito de Fushimi, localizado em Kyoto; contabilizam-se cerca de 1.600 fabricantes desta bebida em todo o território japonês. Em nosso país os principais criadores são as empresas Sakura e Azuma Kirin; o produto é encontrado especialmente no Bairro da Liberdade, tradicional reduto japonês de São Paulo.
Depois que o arroz é alisado, amolecido, desprovido de qualquer umidade, convertido em vapor e perde seu calor, obtém-se o Koji, matéria-prima do saquê. Logo após ele é mesclado a uma determinada quantidade de água e de arroz sem vapor, constituindo uma pasta de grãos conhecida como shubo. Este, por sua vez, é depositado em um tanque e aí fermentado durante um mês, com o acréscimo de koji e de mais arroz vaporizado.
Desta forma alcança-se o estado denominado maromi, uma mescla de saquê consistente e de outra porção em estágio líquido. A bebida está apta a ser digerida após uma etapa em que se filtra excessivamente o líquido. Ele é preservado em seu recipiente por pelo menos dois anos, sempre com seu paladar característico.
A bebida é geralmente consumida quente em festas como o Ano Novo e casamentos xintoístas. O saquê é igualmente utilizado como acompanhamento das comidas diárias; aquecido ao lado de iguarias em baixa temperatura, e gelado com refeições quentes. No Brasil a bebida é tradicionalmente servida no formato da célebre Caipirinha de Saquê, também intitulada Saiquirinha.
O saquê é