Trabalho de economia
No Brasil, tal assunto assume maior destaque devido às enormes desigualdades sociais e econômicas experimentadas há séculos pelo povo. Nos últimos anos houve uma recuperação do salário mínimo e uma maior geração de empregos formais (com carteira assinada), mas ainda não se verifica um progresso suficiente para uma distribuição de renda satisfatória. Desde 2004 o país voltou a crescer, iniciando uma expansão que agora é retomada após a crise econômica de 2009. Tal crescimento refletiu no aumento da participação dos salários no PIB (Produto Interno Bruto - a soma de tudo o que é produzido, entre mercadorias e serviços).
Bibliografia:
SIMIONI, Monica. Macroeconomia - Distribuição de renda é desenvolvimento - Meta é melhorar a distribuição funcional da renda, aumentando participação de salários no PIB. Disponível em: . Acesso em: 14 nov. 2012.
Mesmo com o forte investimento do governo em programas de redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países com maior desigualdade social do mundo, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Publicado nesta terça-feira, o “Relatório Territorial Brasil 2013” analisa diversos aspectos do país e revela que, apesar dos avanços significativos nos últimos 15 anos, a disparidade entre as economias dos estados brasileiros continua alta, menor apenas que a do México e duas vezes superior à média dos membros da OCDE.
De acordo com o estudo, o coeficiente Gini (que mede a desigualdade de renda) entre os estados brasileiros era de 0,30 em 2010, enquanto o do México, o mais desigual, era de 0,34. O coeficiente varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade. O país com melhor distribuição de renda é o Japão, com índice de 0,06.
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