Processos Decisorios
O cenário atual em que as organizações estão inseridas encontra-se formado por inúmeras transformações e mudanças, de ordem política, econômica, social, cultural e tecnológica, que ocorrem de forma dinâmica e, por vezes, imprevisível. Tal cenário exige das empresas uma resposta rápida e adequada a este contexto.
A tomada de decisão é um dos processos no qual somos envolvidos diariamente e, muitas vezes, não nos damos conta de sua importância e necessidade. Diante das mudanças ocorridas no mundo, o processo de tomada de decisão também mudou significativamente, tornando-se mais evidente a necessidade de melhores condições para os tomadores de decisão.
Hoje existem mais fatores que influenciam no processo de tomada de decisão do que na antiguidade. (SHIMIZU, 2001; GOMES, 2002; BAZERMAN, 2010) As decisões geralmente são fundamentadas em duas vertentes: em situações de certeza e em situações de incerteza. As condições de certeza são aquelas em se pode exercer o controle sobre as variáveis que influenciam na decisão, geralmente situações ligadas ao ambiente interno das organizações. Já as condições de incerteza, por sua vez, configuram-se pela ausência de controle sobre as variáveis, na maioria dos casos são situações associadas ao ambiente externo das organizações. As decisões tomadas sob condições de incerteza têm sido amplamente pesquisadas, autores como Hammond, Keeney e Raiffa (2004), dentre outros, estudaram as condições deste processo de incerteza e as armadilhas envolvidas.
Os autores corroboram este entendimento citando armadilhas psicológicas que interferem no processo decisório e que chegam a “[...] sabotar mesmo as decisões consideradas com maior cuidado”. As principais armadilhas são: armadilha da âncora; armadilha do “status quo”; armadilha do custo investido; armadilha da evidência confirmada; armadilha das tabelas comparativas; armadilha da estimativa e da previsão; armadilhas do excesso de confiança/prudência. HAMMOND, KEENEY E RAIFFA