Processos de fabricação
Os processos de fabricação são divididos em dois grandes grupos principais: onde há remoção de material e onde não há.
No primeiro grupo, encontram-se os meios de chamados “usinagem”, onde se destacam:
Convencional (torneamento, fresagem, furação, retificação, trepanagem): O material é usinado pela ação de uma ferramenta de corte, cuja função é desbastar o material, liberando partículas a elevadas temperaturas chamadas “cavaco”. A tensão à qual o material é submetido é sempre maior que a tensão máxima por ele suportado, caracterizando processos de corte.
No segundo grupo, encontram-se os meios caracterizados pela conformação do material, onde a tensão submetida é inferior à tensão máxima, causando deformações no material. Nesse grupo, é comumente aplicado os processos:
Soldagem: baseado na união de peças por meio químico
Fundição: o material, no estado líquido, é colocado dentro de moldes com o negativo da peça desejada. Após resfriamento e retirada do molde, a peça está pronta.
Conformação, subdividindo-se principalmente em:
Laminação: o material passa por uma série de cilindros giratórios que em geral reduzem sua seção transversal.
Extrusão: o material é forçado contra uma matriz conformadora, de modo, com redução da sua seção transversal. A parte ainda não extrudada fica contida num recipiente ou cilindro (container)
Trefilação: redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, “puxando-se” a peça através de uma ferramenta (fieira, ou trefila) com forma de canal convergente.
Estampagem: o material é submetido à pressão de uma prensa, que possui uma matriz, “estampando” no material a forma desejada.
Nos meios de conformação mecânica, a temperatura de trabalho é um fator crítico, pois esta pode reduzir a força necessária para a operação, bem como pode acarretar em danos micro estruturais no material.