PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
INTRODUÇÃO
Os primeiros pedaços de couro foram encontrados no Egito Antigo.
No Pérgamo, na Idade Antiga, peles de cabras, ovelhas e bezerros eram usados como pergaminhos.
No Brasil os curtumes eram usados como diversos materiais como mochilas, roupas e selas, no período colonial
A maior concentração de curtumes na fase da ribeira é na região centro-oeste. Já os semi-acabados localizam-se nas regiões do RS, SP.
O couro bovino é o mais utilizado, por ser o material mais abundante e tendo o preço mais baixo.
É proibido por lei usar o termo “couro” para qualquer material que não venha de origem animal, como “couro sintético”, segundo a lei 11/211 de 2005.
1. PROCESSOS DE CORTUMES
1.1.1 Bater sal
É uma operação introduzida mais recentemente, que surgiu para diminuir a concentração de cloretos nos efluentes de curtumes, que recebem a pele conservada com sal. Consiste em bater a pele em equipamento designado para este fim, fulão de bater, onde o sal superficial é retirado por ação mecânica. A operação de bater sal serve, também, para padronizar o remolho.
1.1.2 Pré-remolho
A pele é colocada em fulão com água para retirar parte das sujidades, do sal e sofrer uma leve hidratação. O pré-remolho é importante para que o pré-descarne seja realizado com a pele úmida sem sofrer danos.
1.1.3 Pré-descarne
O pré-descarne é realizado em máquina descarnadeira que tem por objetivo uma prévia eliminação dos materiais aderidos ao carnal, como o tecido adiposo. Algumas das vantagens de realizar o pré-descarne são a facilidade de manuseio, a penetração mais rápida e uniforme dos produtos químicos e a possibilidade de padronizar a ribeira, obtendo-se uma maior valorização dos subprodutos sebo e proteína da hipoderme.
1.1.4 Remolho
O remolho pode ser conceituado como processo de limpeza e reidratação das peles. Os principais objetivos do remolho são: interromper a conservação da pele e retorná-la, o máximo possível, ao estado