Processo vidro
O vidro é um óxido metálico super esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade. O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1.250 ºC de dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3).
Principais características
Reciclabilidade
Transparência (permeável à luz)
Dureza
Não absorvência (impermeável à fluidos)
Ótimo isolante elétrico
Baixa condutividade térmica
Recursos abundantes na natureza
Durabilidade
Desvantagens
Fragilidade;
Preço mais elevado;
Peso relativamente grande;
Menor condutibilidade térmica;
Dificuldade no fechamento hermético;
Dificuldade de manipulação.
Vantagens
Reciclável;
Higiênico;
Inerte;
Versátil;
Impermeável.
Transparente
1.1 Historia
Foi só no século XVIII que se estabeleceu em Portugal a indústria vidreira — na Marinha Grande — e ainda hoje esta existe. Anteriormente, há notícia, desde o século XV, da existência de alguns produtores artesanais de vidro. É conhecido o labor do vidreiro Guilherme, que trabalhou no Mosteiro da Batalha.
O vidro era obtido através da incineração de produtos naturais com carbonato de sódio (erva-maçaroca). Houve diversos fornos para a produção vidreira em
Portugal, mas a passagem de uma produção artesanal, muito limitada, para a produção industrial foi lenta. Uma fábrica existente em Coina veio a ser
transferida para a Marinha Grande, em consequência da falta de combustível.
Estava-se no reinado de D. João V. A proximidade do Pinhal de Leiria, teria aconselhado a transferência da antiga Real Fábrica de Coina. Depois, o
Marquês de Pombal concedeu um subsídio para o reapetrechamento desta
fábrica