processo do cuidar
Historicamente “a prática da enfermagem foi norteada pela racionalidade científica moderna, que é dessubjetivada, cartesiana e se operacionalizou pelo modelo biomédico” (1). Consideramos que esta realidade há algumas décadas, vem sendo transformada e a enfermagem se destaca pelo esforço de tornar a relação estabelecida com os pacientes mais humana, subsidiada pelas teorias de enfermagem, produção científica que caracteriza o corpo de conhecimentos da profissão, em que, através da construção de marcos conceituais, modelos de cuidar em enfermagem, contribuíram para as transformações progressivas da profissão.
Nesta perspectiva, diante da realidade que vem se firmando e em um movimento em que as pessoas cada vez mais carecem de serem ouvidas e reconhecidas, torna-se premente refletir sobre a dimensão humana do processo de cuidar de enfermagem, que envolve os sentimentos, expectativas, esperanças e desesperanças presentes em cada ser que caracterizam a subjetividade.
Compreender e reconhecer a subjetividade é essencial, portanto, para o desenvolvimento da enfermagem e processo de cuidado mais humanos. Este reconhecimento implica compreender as dimensões do cuidado de enfermagem, como a dimensão instrumental e a expressiva. A dimensão instrumental do cuidado caracteriza-se pelas ações