Processo decisório nos outros países
Bacharelado em Administração
Maria Eugênia Atanásio
Diferenças Culturais do Processo Decisório:
Estados Unidos, América Latina, Japão e China
Recife
2013
Nos Estados Unidos, as decisões normalmente são tomadas através do voto e a maioria vence. Em níveis mais baixos, a cultura americana trabalha com debates e discussões entre partes opostas que leva a uma tomada de decisão democrática.
Os americanos também tendem a utilizar a hierarquia, onde um funcionário de posição gerencial pode se sobrepor à opinião da maioria ou, até mesmo, tomar uma decisão sem consultar a equipe.
Geralmente, o processo decisório americano é veloz e, consequentemente, podem ocorrer erros em virtude dessa prontidão. É importante observar também que os cargos nas empresas americanas são bastante individualizados e os líderes organizacionais tendem a tomar decisões que favorecem seus interesses políticos pessoais.
A empresa latino-americana, por sua vez, tende a favorecer o desenvolvimento do trabalho em equipe e prefere um estilo gerencial onde o executivo de cargo mais alto toma as decisões. Este comportamento livra os funcionários de qualquer responsabilidade diante do rumo adotado pela empresa. Além de serem responsáveis pelas decisões sobre oportunidades e negócios da empresa com o mercado em que atua, espera-se que gerentes ajam como mediadores entre as partes num conflito interno. Tradicionalmente, as empresas latino-americanas aceitam este tipo de intervenção. Há, no entanto, diferenças entre os países da América Latina. Os argentinos aprovam a atitude mediadora da gerência entre partes de um conflito. Já os dominicanos preferem intermediários autocráticos. Mexicanos favorecem um estilo mais parecido com o oriental, onde há uma preocupação maior com o interesse geral. O processo decisório das organizações latino-americanas, portanto, tende a ser centralizado, impulsivo e autocrático. E vale ressaltar,