estilo brasileiro de administrar
É preciso lembrar que o fato de termos práticas administrativas diferentes em outras culturas, muitas delas defendidas como as mais corretas, não significa que a prática brasileira esteja errada. Ao contrário, é a maneira pela qual conseguimos agir naturalmente, sem constrangimento e com satisfação. Se os resultados não são os melhores em termos competitivos, devemos aperfeiçoar nosso jeito e não simplesmente copiar outros estilos.
Vejamos algumas características dentro de cada um dos processos existente na organização:
Processo de Formulação de Estratégias
Os seguintes traços são observados na análise da gestão estratégica das organizações brasileiras:
1- A concentração de poder: as organizações estabelecem a estratégia no nível superior e aquelas que a formulam mais informalmente têm a intuição do presidente ou de mais alguém próximo a ele como a fonte do pensamento estratégico.
2- O personalismo: é um traço que visa a manutenção do poder, seja pela preservação das informações, seja pelo ritual do "pedir a bênção", para que todos saibam quem manda na organização. Isso deixa os liderados em uma condição de incerteza e insegurança, estimulando a busca de informação através da rede de relações mais próxima.
3- O formalismo: utilizado para a busca do controle, da incerteza, no sentido de dar estabilidade à relação dos líderes com os liderados.
4- Postura de espectador: é a relação cautelosa e às vezes passiva dos líderes brasileiros com seu ambiente de negócio. É a atitude de aceitar com passividade a condição externa e reagir defensivamente.
5- Flexibilidade: as empresas conseguem reagir