Processo de socialização coercitivo segundo Durkheim.
A socialização pode ser definida como o processo de aprendizagem e interiorização de normas e valores, característicos de determinado meio social, do qual os indivíduos e os grupos são alvo, tendo assim como objetivo a integração do indivíduo na sociedade, ou seja, é um processo que todo ser humano passa pelo simples fato de estar em contato com a sociedade.
Segundo Durkheim este é um fato social que é um conjunto de ações, pensamentos e sentimentos, exteriores ao indivíduo que é imposto pela sociedade. Portanto, o fato social existe fora da consciência individual.
Socialização é, resumidamente, o processo pelo qual o indivíduo passa em sua interação com a sociedade por meio de instituições (escola, igreja etc.) que faz com que ele assimile seu comportamento. A sociedade quanto ao homem, aqui, deve compartilhar hábitos, costumes, normas morais, sentimentos que são essencialmente derivados do meio social em que nasce e vive.
No entanto, tal processo não segue um padrão. As diferentes culturas existentes hoje em dia têm costumes e normas diferentes a serem compartilhados com o individuo pertencentes a tais culturas.
O processo de socialização começa desde o momento do nascimento de um indivíduo. Primeiramente a criança começa a imitar os adultos e começam a aprender as regras básicas, moral, idioma, linguagem e modelos comportamentais do grupo a que pertence. Esta conhecida como socialização primária. A secundária se caracteriza por ser todo processo subsequente que influencia na formação do homem como indivíduo.
O ser humano é um ser totalmente sociável, ou seja, a ausência da sociedade no processo de formação dele como indivíduo torna-o uma “coisa”. O homem necessita da sociedade para que tenha um molde de comportamento para seguir, de outro modo o ser humano agiria de acordo com a sociedade que foi “criado”, como no caso de Amala e Kamala.