Processo de colonização do Brasil
Os portuguêses, experientes e àvidos navegadores, beneficiados pela sua localização geográfica, na península ibérica, aproveitam a oportunidade para ampliar seus dominios na conquista de terras e assim ampliar seu comércio. Conciliando intereses da nobreza guerreira e os grandes comerciantes representados pela burguesia, alimentavam a perspectiva de grandes lucros no comércio.. A conquista militar, a cobiça por terras, a ambição de enriquecimento, o desenvolvimento da cartografia, a oportunidade de expandir o cristianismo e a invenção da caravela, foram fatores determinantes na expansão marítima, culminando com D. João II chegando às Indias, atraídos pelo comércio das especiarías e posteriormente à America portuguesa, que mais tarde se chamaria de Brasil.
A partir daí, as constantes disputas pela terras recém descobertas entre Portugal e Espanha encorajaram a primeira tentativa de solução para esta situação com a Bula Papal Intercoetera, que determinava 100 léguas à oeste de cabo verde para Portugal, ao qual não concordaram.
Com a asssinatura do tratado de tordesilhas, finalmente chegaram a uma conclusão e determinaram que seria 370 léguas à oeste de cabo verde para a Espanha e as terras à leste desta linha pertenceriam a Portugal.
Em 1500 a expedição de Cabral chega a Bahia, primeiramente denominada de Cabrália em homenagem a este navegador, ao qual se atribui a descoberta do Brasil, reafirmando a presença portuguesa conforme havia sido acertado em Tordesilhas.
Apesar de Cabral ter tomado posse das terras que cabiam a Portugal, não houve interesse em investimento, uma vez que o oriente se tornava mais atrativo para o comércio.
Com isso, outros reinos como a França, com as mesmas intenções de obter riquezas desrespeitam este tratado e com a expedição à Guanabara, fundam a colônia da França Antártica, e com a expulsão dos franceses, os portugueses fundam a cidade do Rio de Janeiro. Mesmo assim, os franceses conseguiram