Processo CO2
O processo Caixa Fria (Cold Box) é empregado desde 1967, e se constitui na mistura de dois tipos de Resina e Areia que depois de soprada, gasa-se o Catalisador pulverizado, obtendo-se já em condições de uso o Macho ou mesmo o Molde.
Cold Box
Neste processo qualquer tipo de areia pode ser empregado, entretanto recomenda-se areia grossa de módulo 45/50 AFS, por consumir menos resina e dar melhor permeabilidade.
Outro componente essencial para o sistema é a resina, que é constituído de um sistema orgânico de duas partes que reagem entre si e curam à temperatura ambiente na presença de um catalisador gasoso.
A parte um é do tipo fenol-éter-poli-benzílica dissolvida em uma mistura de hidrocarbonetos aromáticos e ponto de ebulição alto (158°C). A parte dois é um poli-isocianato (difenil-metano-di-isocianato) conhecido como MDI, dissolvido com solventes orgânicos voláteis. O terceiro componente é o catalisador, que são compostos químicos auxiliares utilizados em conjunto com as resinas para promover a polimerização ou cura.
Os catalisadores do processo caixa fria são normalmente um composto da família das aminas, podendo ser o TEA - trietilamina, DMEA - dimetilamina, TMA - trimetilamina, DMIA - dimetil isopropilamina.
De acordo com diversos autores, o catalisador para resina amina-uretânica-fenólica mais usado no Brasil é o TEA, por ter menor custo comparado aos outros e com menor odor.
Processo CO2
O processo de fundição em Silicato/CO2 é de aplicação relativamente recente e pode ser utilizado na fabricação tanto de moldes como de machos e difere da moldagem em areia verde essencialmente na natureza do ligante usado para aglomerar as partículas do agregado mineral. Os modelos utilizados são fabricados, geralmente, em madeira ou resina.
Este tipo de fundição consiste, primeiramente na preparação da areia, que é feita por misturadores de mós verticais com ciclo de mistura de 5 a 10 minutos ou mós horizontais com ciclo