proceso de renovação para o serviço social
O processo do Serviço Social no marco da autocracia burguesa indica que os movimentos da dinâmica profissional, fizeram mais que responder funcionalmente ás demandas e ao condicionalismo que aquela lhe colocava.
Até a metade da década de 70 não apresentava uma mudança em sua metodologia e prática, sugerindo propostas profissionais, pois, havia carência de uma literatura própria.
Panoramicamente, o serviço social com que se depara o observador contemporâneo configura-se como um caleidoscópio de propostas teórico-metodológicas; com marcadas fraturas ideológicos projetos profissionais em confrontos, concepções interventivas diversas, práticas múltiplas, proposições de formação alternativas sobre o patamar de uma categoria profissional com formas de organização antes desconhecidas e o pano de fundo de uma discussão teórica e ideológica ponderável também inédita.
Trata-se de um cenário, em primeiro completamente distinto daquele em que se moveu a profissão até meados dos anos sessenta. Sem entrar na complexa causalidade que subjazia ao quadro anterior da profissão, é inconteste que o serviço social no Brasil, até a primeira metade da década de sessenta, não apresenta polêmicas de relevo, mostrava uma relativa homogeneidade nas suas projeções interventivas, sugeria uma grande unidade nas suas propostas profissionais, sinalizava uma formal assepsia de participação político partidária, carecia de uma elaboração teórica significativa e plasmava-se numa categoria profissional onde parecia imperar, sem disputas de vulto, uma consensual direção interventiva e cívica.
A ruptura com este cenário tem suas bases na laicização do Serviço
Social, a diferenciação da categoria profissional e a disputa hegemônica da profissão, esta laicização é uma das características da renovação do Serviço Social sob a autocracia burguesa.
Outra característica importante este cenário são os núcleos, vetores e elementos de contestação e