Problematização do capítulo v – “as flores sobre as correntes”

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Problematização do capítulo V – “As flores sobre as correntes” A ideia principal que autor Rubens Alves pretende defender no capítulo “As flores sobre as correntes” é que o capitalismo gera a alienação que por sua vez da origem à religião a qual se torna um consolo a realidade capitalista. Para defender essa teoria ele se baseia nas ideias de Marx, o qual desenvolveu seus estudos sobre a religião para contestar as visões hegelicanas. Os filósofos que as adotavam culpam a religião pelas desgraças sociais e pretendem combatê-las eliminando as ideias da cabeça dos homens. Marx ainda expõe que o homem faz a religião e não o contrário. Com base no exposto no capítulo, pode-se chegar a certas problematizações. A primeira delas é: será que, atualmente, não há mais normas morais e valores espirituais? De fato, em suas relações sociais, como nas decisões de trabalho ou nos estudos, os indivíduos não costumam expor sua fé, já que em conjunto esses tendem a adotar a visão do grupo e temem ser ridicularizados por suas crenças. Entretanto, individualmente, ainda existem pessoas que agem conforme suas normas morais e valores espirituais. A seguinte questão é em relação à frase “É o homem que faz a religião; a religião não faz o homem” de Marx. Em sua origem, a religião é criada pelo homem para explicar aspectos obscuros para compreensão humana, como o sentido da vida. Um exemplo é a criação da religião do Santo Dime por Raimundo Irineu Serra. Conforme o desenvolvimento da religião, alguns indivíduos aderem a ela e essa passa a ser cada vez mais inerente à vida de quem a segue, guiando seus atos, princípios e moldando seus caráteres. Dessa forma, pode-se afirmar que tanto o homem que faz a religião, como a religião faz o homem. É possível questionar se a real função da religião é ser apenas o ópio do povo. Por ópio do povo entende-se que a religião existe somente com intuito de amenizar o sofrimento e a dor da sociedade em relação a sua realidade, da qual não

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