Problemas enfrentado pela vegetação
A modernização agrícola na região Centro Oeste está diretamente relacionada com a intensa migração de paulistas, mineiros e sulinos (do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), que foram atraídos pelo baixo preço das terras.
É reduzido o número de pequenas e médias propriedades no Centro-Oeste. A maior parte das terras ocupadas é de grandes proprietários pertencentes a empresas agrícolas exportadoras, onde se cultiva principalmente a soja. Há também muitos latifúndios utilizados apenas para a especulação imobiliária: uma pessoa ou empresa compra terras e não planta nada nem cria gado; deixa a terra abandonada, esperando que ela se valorize, para então vendê-la.
A modernização da agricultura caracterizou-se pela diversificação dos produtos cultivados, sobretudo com a introdução do cultivo de grãos. Outro aspecto de grande importância nesse processo foi a modernização da produção, com uso de máquinas agrícolas, como tratores e colheitadeiras. Os agricultores que tinham condições de se modernizar passaram a produzir muito mais, aumentando seus lucros. Mas muitos pequenos proprietários que não tinham capital para adquirir equipamentos e produzir nos moldes da agricultura modernizada, foram obrigados a vender suas terras e se tornaram empregados das grades fazendas.
O mesmo destino teve um grande número de migrantes: o trabalho assalariado. É comum na região a figura do trabalhador temporário ou volante, semelhante àquele encontrado nas regiões sudeste, sul e nordeste. O trabalhador reside na periferia das pequenas é médias cidades e trabalha em épocas de plantio ou de colheita, sem local fixo e geralmente sem garantias legais. Pode ficar desempregado em alguns períodos do ano, fato que gera pobreza e sérios problemas sociais.
Os posseiros, em geral, migrantes que buscam trabalho ou terras para plantar, concentram-se principalmente no norte do Mato Grosso, onde ainda existem terras disponíveis. Tomam posse de áreas