Problemas comuns no uso da norma culta
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1. “Porque os homens não me escutam! Por que os governadores Não me escutam? Por que não me escutam Os plutocratas e todo os que são chefes e são fezes?” (Extraído de ANDRADE, Mário de. “A meditação sobre o Tietê”. In: Poesias completas – Mário de Andrade. São Paulo: Círculo do Livro, 1976, p. 367)
Analise as ocorrências de “porque” e “por que” nos versos acima e explique os porquês de terem sido assim escritos.
“Porque” é empregado desta forma por se tratar de uma conjunção causal ou explicativa. “Por que” é um advérbio interrogativo, pode ser usado em perguntas diretas e perguntas indiretas, equivale a “por qual razão”.
2. (UM-SP) Assinale a alternativa que apresenta erro quanto ao emprego de “porquê”. Justifique sua escolha.
a) Não sei por que as coisas ocultam tanto mistério. b) Os poetas traduzem do sentido das coisas sem dizer por quê. c) Eis os motivos porque os meus sentidos aprenderam sozinhos: as coisas têm existência. d) Por que os filósofos pensam que as coisas sejam o que parecem ser? e) Os homens indagam o porquê das estranhezas das coisas.
A alternativa errada é a letra C. O “porquê” nesta alternativa deve ser separado e sem acento , pois ele equivale ao pronome relativo “pelos quais”.
3. Complete adequadamente as lacunas do seguinte período usando onde ou aonde ou de onde.
Algumas pessoas não determinam de onde provém sua insatisfação, porque não sabem aonde vão os sentimentos, nem onde mora a consideração pelo próximo.
4. (F. Carlos Chagas – PR) Pense nos ideais ___ batalhamos há tanto tempo, e diga-me ___ fracassamos. Será ____ fomos incapazes ou descuidados em algum ponto?
a) por que, por que, por que
b) por que, por que, porque (X)
c) porque, porque, por que
d) porque,