Proalcool

Resenha – Próalcool
O artigo tem o objetivo de analisar desde o nacimento do Próalcool até sua decadência, para isso o autor usa o referencial teorico neoschumpeteriano para interpretar os principais condicionantes na evolução ocorrida na agroindustria canavieira no Brasil, e a analise neocorporativista usada procura complementar a analise neoschumpeteriana, permitindo entender como e por que o Estado operaliza suas políticas, interagindo com uma serie de grupos de interesses.
A primeira fase da expansão moderada do Próalcool, ocorrida em 1975 a 1979, se inicia com o problema da Crise do Petróleo, onde o preço do barril de petróleo subiu drásticamente, prejudicando as industrias que usavam o produto como insumo, gerando um “gargalo” no processo produtivo. Esse ambiente foi o ponto inicial para a criação do Próalcool, uma fonte alternativa de energia, que podia ser um substituto petróleo e sanar o “gargalo” formado pela crise.
A “orquestração” de interesses para viabilizar o Próalcool englobou empresários das usinas e destilárias, o Estado, o setor de máquinas e equipamentos, e a indústria automobilística. Era preciso tambem formar um parque produtivo que precisava avançar tecnologicamente e que estava com detencia a sobrecapacidade. Para o Estado, os interesses no Próalcool estavam contidos em: gerar economias de divisas, diminuição das desigualdades regionais de renda, crescimento da renda interna, geração de empregos, e expansão da produção de bens de capital.
As mudanças com a criação do Próalcool, possibilitou uma serie de inovações como; o alcool combustível, modernas técnicas de produção, o novo Mercado criado e as novas composições agroindustriais instituidas (destilarias autonomas).
O gerenciamento do Próalcool coube inicialmente a Cnal (Comissão Nacional do Alcool), e posteriormente ao Cenal (Comissão Executiva Nacional do Alcool). Para a execução do Próalcool, houve um forte apoio de incentivos crediticios e fiscais, subsidios ou incentivos de