proalcool
Nome: Leonardo Freitas da Silva
Curso: Engenharia Mecânica
Professor: Omar Seye
Proálcool e a Crise de do petróleo de 1973
Em 1973, o mundo passou pela sua primeira crise do petróleo. O preço do barril do combustível natural subiu significativamente, gerando um efeito arrasador na economia mundial, com impactos que deixaram graves consequências. No Brasil vivia-se os anos de Ditadura Militar, que começara em 1964. Entre 1968 e 1973, o país passou por um grande crescimento econômico, momento que coincide com a fase de maior repressão da Ditadura. Foi por causa da crise mundial do petróleo 1973 que chegou ao fim essa fase de grande crescimento econômico e a ditadura passou a ser questionada de forma aberta, refletindo do início, embora muito lento, da abertura do sistema.
Preocupados com o sucesso brasileiro, os governantes da época lançaram em 14 de novembro de 1975 o Programa Nacional do Álcool, o Pró-Álcool. Criado pelos engenheiros Lamartine Navarro Júnior e Cícero Junqueira Franco e pelo empresário Maurílio Biagi, o programa contava com os projetos do físico José Walter Bautista Vidal e do engenheiro Urbano Ernesto Stumpf que desenvolveram o motor à álcool. O objetivo era substituir gradativamente a frota de carros movida por combustíveis derivados do petróleo por motores que funcionavam com recursos naturais, caso do álcool. Preocupados com os impactos da primeira crise do petróleo e com possíveis novas crises, os idealizadores do Pró-Álcool desenvolveram uma tecnologia pioneira no Brasil. O governo ofereceu vários incentivos fiscais e empréstimos bancários com juros abaixo da taxa de mercado para os produtores de cana-de-açúcar e para as indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool.
Na primeira década do Proálcool, os resultados foram positivos, visto que os consumidores priorizavam os automóveis movidos a álcool e, em 1983, as vendas desses veículos dominaram o mercado