proálcool
O Proálcool (Programa Nacional do Álcool) foi criado após as crises de petróleo mundial, onde o barril de combustível aumentou insustentavelmente no mercado internacional.
No começo, foi um sucesso. Mais de 80% dos carros q circulavam no Brasil eram abastecido com álcool, devido a esse sucesso, vários países copiaram a iniciativa, com pequenas variações pois alguns países utilizavam beterraba.
Além de muito mais barato que a gasolina, ainda era uma grande fonte de empregos no Brasil todo, pois a demanda de cana de açúcar ficou muito maior com o programa, acarretando grande capitalização do campo, minimizando assim um dos grandes problemas brasileiro. Isso além de ser um grande benefício, ainda foi a causa de sua ruína, pois com a baixa cotação do álcool combustível, a chamada “bancada da bola” fez grande pressão junto ao governo para que acabasse com o programa e assim terem um lucro muito maior sobre o açúcar. Ronaldo Trannin, Engenheiro aposentado da Petrobrás, que participou diretamente com o processo de implantação do programa, deu suas idéias sobre o assunto:
- O Proálcool foi um programa de grande sucesso, mas, como sempre, o dinheiro falou mais alto, o que inviabilizou a sobrevida do programa, mas acredito que se o governo atuasse com mais energia no caso, estaríamos andando com carros à álcool até hoje.
O uso do álcool como um combustível no Brasil foi um extraordinário sucesso até 1990; em 1985 as vendas de carros movidos a etanol puro representaram 96% do mercado a até o fim da década 5,5 milhões de automóveis foram vendidos.
Desde então aconteceu uma queda devido os seguintes fatores:
- preço do álcool puro foi fixado em 64,5% do preço da gasolina mas aumentou gradualmente a 80%.
- imposto sobre produtos industrializados (IPI) foi inicialmente fixado em valores mais baixos para carros a álcool do que para os mesmos modelos movidos a gasolina. Esta vantagem foi eliminada em 1990 quando o